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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Em jogo de pouca técnica, Santa Cruz e Central ficam no 0 a 0



Os torcedores do Santa Cruz chegam à sexta rodada do Campeonato Pernambucano sem motivos para comemorar. Nesta quarta-feira, no Arruda, o Tricolor empatou com o Central diante de sua torcida (25.274 espectadores) por 0 a 0 em uma partida marcada pela falta de técnica dos dois times e principalmente pelo anti-jogo dos visitantes, que mais fizeram faltas do que chutaram a gol..


O resultado foi ruim para ambas equipes que acumularam mais um fracasso no torneio. Com o empate, o Santa Cruz vai a dez pontos e saiu do G-4. Já o Central passou de cinco para seis pontos e, mesmo levando um ponto para Caruaru, ampliou a crise interna provocada pelos maus resultados neste início de certame.


Na sétima rodada, o Santa Cruz jogará fora de casa e terá pela frente o Náutico, nos Aflitos. O jogo terá início às 18h do próximo sábado. O Central também jogará longe de seus domínios contra o América no estádio Ademir Cunha, em Paulista. A partida começará às 16h do próximo domingo.

Pouca técnica e muitas faltas
Diante de seus torcedores, o Santa Cruz começou o jogo partindo para cima do Central. Aos dois minutos de jogo, Memo lançou a bola para Eduardo Arroz, mas este entrou impedido na área. A resposta da Patativa veio logo depois com Romero, mas ele foi desarmado por Anderson Pedra.

Aos cinco minutos, Caça-Rato ficou frente a frente com o goleiro na primeira grande chance do Santa Cruz, mas na hora do chute se chocou com o arqueiro do Central. A torcida e o jogador pediram pênalti, mas o árbitro Ricardo Tavares acusou uma simulação e ainda deu cartão amarelo ao atacante coral.
Nos dez minutos iniciais, a pressão foi toda do Santa Cruz que voltou a ter outra ótima chance com Leandro Souza. O zagueiro tricolor recebeu um belo cruzamento, subiu mais alto que toda a defesa do Central e cabeceou no canto do goleiro Helder. A bola só não entrou porque o arqueiro mostrou habilidade e tirou a bola praticamente na linha.
O Central não conseguiu atacar o Santa Cruz e se destacou no primeiro mais pelas entradas violentas nos jogadores corais. Como forma de parar o ataque do Santa Cruz, os centralinos investiram no anti-jogo. Em uma das faltas marcadas pelo juiz, Memo quase abre o placar aos 15 minutos com um chute rasteiro de Memo.


Sem ser ameaçado pelo Central, o Santa Cruz por sua vez não conseguiu ser objetivo com sua dupla de ataque. Flávio Caça-Rato e Branquinho quase não chutaram a gol e aproveitaram pouco os cruzamentos de bola para a área. Com os visitantes parando o jogo a partir de sucessivas faltas e os mandantes sem qualidade na finalização, a partida caiu de produção.



A deficiência do ataque do Santa Cruz ficou clara aos 36 minutos quando a bola sobrou para Caça-Rato dentro da área. Ele tentou arrematar de primeira, sem esperar a bola cair no gramado, mas tudo o que conseguiu foi chutar o ar em uma grande "furada", digna das vaias da torcida coral.



No minuto seguinte, o Central atacou com Lenilson, que foi derrubado por Eduardo Arroz. Os centralinos pediram pênalti, mas o árbitro marcou falta na linha da área. Na cobrança, o próprio Lenilson mandou a bola por cima do gol. O primeiro tempo seguiu até o fim sem fortes emoções, mas com muitas faltas e dois cartões amarelos para cada equipe (Ricardo e Cléber pelo Central e Eduardo Arroz e Branquinho pelo Santa Cruz).

Ataque do Santa Cruz não funciona

Insatisfeito com o rendimento do Santa Cruz, que foi para o intervalo sob vaias, o técnico Zé Teodoro promoveu duas mudanças no time. Ele tirou Dutra para a entrada de Renatinho e colocou Carlinhos Bala no lugar de Branquinho. O primeiro bom momento do Tricolor no entanto saiu da cabeça do zagueiro André Oliveira, que mandou a bola em direção ao gol aos três minutos para a defesa de Helder.

A resposta do Central veio aos oito minutos com Lenilson. O jogador se livrou de todos os atletas corais no meio-campo, entrou na área e arriscou, dando um susto na torcida do Santa Cruz. O gol só não saiu graças à ótima defesa do goleiro Tiago Cardoso. Aos 12 minutos, o técnico Zé Teodoro fez a terceira alteração no Tricolor: saiu Natan, machucado, para a entrada de Jefferson Maranhão.

E Jefferson Maranhão já entrou mostrando serviço. Em uma boa tabela com Renatinho, o jogador entrou na área e deu um chute à queima-roupa, defendido por Helder. Aos xx minutos, o jogo ficou mais fácil para o Santa Cruz com a expulsão de Ricardo. O Central, que vinha abusando das faltas, ficou com um homem a menos após o seu zagueiro derrubar Flávio Caça-Rato que ia em direção ao gol.

Apesar da vantagem numérica, o Santa Cruz não conseguiu aproveitar o espaço em campo e seguiu errando passes e arriscando de longe, sem maiores efeitos para desespero do torcedor tricolor. Em dois momentos que chegou com mais perigo, a equipe coral viu a arbitragem marcar impedimento de Carlinhos Bala e de Jefferson Maranhão.

Aos 36 minutos, o Santa Cruz ainda viu o Central meter uma bola na trave. Aos 40, foi a vez de Caça-Rato mandar a bola para o gol em uma jogada na qual tentou encobrir o goleiro. O chute do atacante tricolor obrigou o zagueiro da Patativa a impedir a abertura do placar em cima da linha. No fim das contas, a partida começou como terminou: 0 a 0.
 

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