Jogo decisivo incita postura. Abre espaço para fazer valer clichês como
“ou vai ou racha”, “é vencer ou vencer”, “se não aguenta, pede pra
sair”. É quando se separa os “homens” dos “meninos”. O momento do Santa
Cruz clama por jogadores não apenas de técnica apurada, mas de pulso
firme. Chegou a hora de atletas mais experientes chamarem a
responsabilidade para cumprir a missão de classificação ao mata-mata. É a
vez de Tiago Cardoso, Vágner, Édson Borges, Luciano Henrique, Dênis
Marques e outros mais rodados. Também não exime de cobrança os mais
jovens, a exemplo do capitão Memo. Em entrevista concedida ontem, antes
do treino secreto (as atividades de hoje, no Arruda, também vão ser de
portões fechados), o meia Luciano Henrique exerceu papel de liderança.
“Eu gosto de jogos assim, de decisões, finais, de nervos à flor da pele.
Procuro passar um pouco de instrução à rapaziada mais nova”, afirmou.
O time sabe da importância da classificação e, consequentemente, do
acesso à Série B. “Uma eliminação precoce seria um desastre. Muita gente
aqui depende do futebol. Cozinheiros, seguranças, funcionários do clube
também dependem dos nossos resultados”, avaliou Luciano Henrique. Caso
não avance à próxima fase, o Tricolor vai ficar mais de dois meses
literalmente parado. Afinal, a última partida do grupo A, contra o
Águia, vai ocorrer dia 28 de outubro. Uma paralisação semelhante à do
atraso do início da Série C, por causa da briga judicial entre a CBF e o
Treze. Mas com prejuízos ainda maiores, em virtude do abatimento da
torcida e da provável esquiva de patrocinadores.
Religioso, Memo está confiante. “Deus deixou a gente permanecer ali, brigando por classificação, dizendo que uma das vagas é nossa. Ele já fez sua parte. Agora, cabe a nós, jogadores, a responsabilidade”, afirmou. O volante tricolor também admite gostar de partidas como a de amanhã, no Arruda, contra o Luverdense. “É uma oportunidade boa para mostrar reação a si mesmo e ao torcedor. Em clássicos e duelos assim, é preciso entrar muito ligado”, completou Memo.
Religioso, Memo está confiante. “Deus deixou a gente permanecer ali, brigando por classificação, dizendo que uma das vagas é nossa. Ele já fez sua parte. Agora, cabe a nós, jogadores, a responsabilidade”, afirmou. O volante tricolor também admite gostar de partidas como a de amanhã, no Arruda, contra o Luverdense. “É uma oportunidade boa para mostrar reação a si mesmo e ao torcedor. Em clássicos e duelos assim, é preciso entrar muito ligado”, completou Memo.
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