O Santa Cruz deve, e muito, ao técnico Zé Teodoro. Ele nunca vai admitir. A ética do futebol não permite. Mas é um dos grandes responsáveis pelo segundo título estadual do Santa Cruz. Em Pernambuco, foi o terceiro dele. Acertou e errou. Superou os questionamentos durante a competição. Se segurou no cargo e no final do campeonato mostrou que a decisão de mantê-lo foi a mais acertada possível.
Trabalhar durante a semana pré-decisão não foi fácil. A pressão foi grande. Zé Teodoro tentou fugir dela. Fechou três treinos, trabalhou com a tranquilidade o segredo necessários. Na cabeça, uma interrogação: como fazer para reverter a vantagem do rival, dentro da sua casa? O Santa Cruz precisava vencer o Sport, algo que não havia conseguido até então na competição. Era preciso supreender. E foi o que o treinador fez.
Zé Teodoro revelou que pensou bastante na escalação da equipe. Quando foi a um programa de televisão na segunda-feira, logo após a primeira partida da final, esteve ao lado do treinador rival, Mazola. Até ali, pensou, pensou, pensou. E foi armando as alternativas na cabeça. "Tinha que buscar uma opção. Falei com o Sandro (Barbosa, auxiliar). Pensei em colocar o Léo no lugar do Anderson (Pedra), para ter uma qualidade melhor. Mas na quinta, no treino, achei que precisava de uma consistência defensiva melhor. Então, coloquei o Anderson", contou.
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