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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Pegou o elevador


(RICARDO FERNANDES/DP/D.A PRESS)

O Santa Cruz cumpriu a meta anunciada por Zé Teodoro. Jogou para vencer, não para dar espetáculo. Com um futebol longe do primor técnico, o time teve paciência e garra para derrotar o Cuiabá, ontem, por um magro 1 a 0, com um gol salvador do artilheiro Dênis Marques. Arruda cheio (mais de 35 mil torcedores) e em festa por um resultado responsável por alçar a equipe da 6ª à 3ª colocação.

Os jogos dos concorrentes beneficiaram (e muito!) o Tricolor. Afora o Santa Cruz, quem começou a 14ª rodada com 16 pontos não venceu. No sábado, o Treze perdeu em casa do Fortaleza, enquanto Águia e Paysandu empataram em Marabá. Ontem, o Salgueiro perdeu de virada do Luverdense, fora de casa, por 3 a 2.

Zé Teodoro promoveu várias mudanças em relação ao empate contra o Paysandu. O goleiro Tiago Cardoso, de fora do time desde a decisão do Pernambucano (há mais de quatro meses) por lesão, assumiu a meta. Fabrício Ceará ganhou a vaga de Caça-Rato, Tiago Costa entrou na lateral esquerda e Renatinho foi deslocado ao meio-campo.

Após 15 minutos de “sono”, o jogo se aqueceu com dois lances de perigo do Santa Cruz. O zagueiro Édson Borges subiu alto, mas testou para fora, depois de cobrança de escanteio. Em seguida, Renatinho chutou de longe, por cobertura, para uma defesa de ponta de dedo do goleiro Gatti. Só aos 38 minutos, a partida voltou a esquentar. Dênis Marques chutou quase caído, o arqueiro defendeu. Torcida e jogadores corais reclamaram de pênalti. Aos 42, novo passe açucarado de Fabrício Ceará para o Predador. O artilheiro coral arrematou, novamente quase desabado ao chão, Gatti defendeu à queima-roupa.

Festa

O segundo tempo começou tão morno quanto o primeiro. A equipe coral parecia não saber como se livrar da retranca do Cuiabá. O duelo seguiu sem chance clara de gol até os 26 minutos, quando Renatinho cruzou, a defesa cortou mal e a bola sobrou para Dênis Marques. O atacante não perdoou o vacilo e fuzilou as redes: 1 a 0. Nono gol do agora artilheiro da Série C, junto a Pedro Júnior (Vila Nova) e Rubinho (Luverdense). Daí para o fim, gols perdidos com Caça-Rato e Chicão e retranca para controlar as investidas adversárias. Deu certo. Triunfo suado, como costuma reger a cartilha tricolor. Alívio.

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